quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Conflito israelo-palestiniano


Resumido....

Este é um guerra que faz parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projecto do sionismo -- cujo objectivo era fundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe.

A partir de 1897, após a fundação do movimento sionista, alguns judeus começaram a migrar para a região da Palestina. Após o fim do Império Otomano, derrotado na Primeira Guerra Mundial, a região ficou sob administração britânica. Mas é a partir do final da 2ª grande Guerra que o conflito extrapola.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, por meio de sua Assembleia-Geral no ano de 1947, a criação de um estado judeu e outro árabe ao final do mandato do protectorado britânico (1948) na Palestina. De acordo com este plano, a cidade de Jerusalém seria um território administrado internacionalmente pela própria ONU. A população nativa árabe, por não aceitar a criação de um Estado não árabe na região rejeitou a partilha.

Em 1948, os britânicos saem da região e os judeus proclamam o Estado de Israel. A partir daí, o conflito toma maiores proporções. Egipto, Jordânia,Líbano, Síria e Iraque atacam o território do Estado de Israel para conquistar algum espaço. O Egipto consegue a região da Faixa de Gaza e a Jordânia consegue as regiões da Cisjordânia e Jerusalém oriental. Os árabes palestinos acabam sem território.

Seguem-se vários ataques como o bloqueio do Canal do Suez pelo Egipto e a Guerra dos 6 dias na qual Israel consegue conquistar a Faixa de Gaza. Começam então as Intifadas.

Em 1993, com o Acordo de Paz de Oslo, é criada a Autoridade Palestina, sob o comando de Yasser Arafat, mas os termos do acordo jamais foram cumpridos por ambas as partes.

Em 2006 o Hamas, grupo fundamentalista que não reconhece a existência de Israel, é eleito democraticamente através de voto popular e obtem a maioria das cadeiras no Parlamento Palestino.

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